Illuminati: o mistério por trás de Stanley Kubrick e o filme “De Olhos Bem Fechados”
- Leonardo Born

- há 6 dias
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Introdução: quando a ficção toca no real
O nome Illuminati desperta curiosidade há séculos — um grupo secreto que, segundo teóricos, manipularia governos, corporações e até a indústria do entretenimento. Mas e se um dos maiores cineastas da história tivesse tentado expor esses segredos através de um filme?
Em 1999, Stanley Kubrick entregou o corte final de De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut) e morreu apenas três dias depois.
Coincidência? Ou o preço pago por revelar demais?
Kubrick e o último filme antes da morte
O véu sobre os rituais da elite
O longa mergulha em um universo de festas mascaradas, orgias secretas e símbolos ocultos — uma alegoria sobre poder, desejo e corrupção.
Para muitos, no entanto, a obra vai além da ficção: seria um espelho dos rituais de sociedades secretas que dominam a política e Hollywood.

Pesquisadores independentes relacionam essas cenas a locais como o Bohemian Grove, retiro real na Califórnia onde líderes e empresários realizam cerimônias diante de uma estátua de coruja.
As semelhanças visuais com o filme são inegáveis — e as teorias floresceram.
Os Illuminati o silenciaram?

Em 7 de março de 1999, Kubrick foi encontrado morto em casa. A causa oficial: ataque cardíaco.
Mas 72 horas antes, ele havia entregue a versão final de De Olhos Bem Fechados à Warner Bros. Pouco antes da estreia, 24 minutos foram cortados do filme. Ninguém jamais viu esse material.
Segundo teóricos, essa versão conteria cenas de rituais mais explícitas, símbolos maçônicos e referências diretas à elite global. Seria essa a parte que “mostrava demais”?
Evidências e simbolismos
O que o filme revela (e o que a mídia omite)
O “olho que tudo vê” aparece em composições de cena e design.
As máscaras refletem a ideia de identidade oculta e duplo poder.
A música litúrgica, em latim invertido, remete a ritos de inversão — típicos de cerimônias ocultas.
Esses elementos se alinham a símbolos descritos em manuais antigos de sociedades secretas e em documentos preservados no Vaticano, como o Liber Occultus.
Embora o filme nunca mencione “Illuminati” diretamente, a codificação simbólica é tão precisa que muitos o consideram uma denúncia disfarçada.
Adrenocromo, sangue e poder
De onde vem essa teoria?
O termo adrenocromo ganhou força na cultura conspiratória moderna como suposta substância colhida de vítimas em rituais, usada por elites em busca de longevidade e êxtase.
Kubrick teria incluído pistas visuais sobre isso — o medo, o sangue, o êxtase — como metáforas de um consumo literal de energia vital.
A ciência confirma que o adrenocromo existe (produto da oxidação da adrenalina), mas não há qualquer evidência de que seja usado da forma que as teorias afirmam.
Ainda assim, a simbologia do filme reforçou essa narrativa, que se expandiu na era QAnon e alimentou a mitologia dos Illuminati modernos.
O medo de Kubrick e a hipótese da CIA
Fontes próximas relatam que o diretor temia “acidentes” após sugerir, em O Iluminado, uma possível farsa no pouso da Lua — outro tema caro às teorias Illuminati.
Rumores indicam que a CIA dispunha de uma “arma de ataque cardíaco”, usada para silenciar dissidentes, o que teria alimentado ainda mais as suspeitas sobre sua morte.
Mesmo sem provas concretas, o padrão de mortes súbitas após revelações continua sendo combustível para quem acredita que há uma mão invisível controlando o que pode ou não ser mostrado ao público.
Hollywood e a mão oculta

Controle por meio da ilusão
Hollywood é vista por teóricos como o principal instrumento de engenharia cultural — um espelho que reflete, mas também molda percepções. Kubrick, gênio perfeccionista, talvez tenha usado o próprio sistema para infiltrar verdades em meio à ficção.
Mas, ao cruzar a linha entre arte e denúncia, teria se tornado uma ameaça para aqueles que vivem das sombras.
Perguntas que continuam sem resposta
Os Illuminati realmente existem?
Historicamente, sim — como uma sociedade bávara fundada em 1776. Mas a ideia de uma elite global unificada é, até hoje, objeto de debate.
Kubrick foi assassinado?
Não há provas. A versão oficial segue sendo ataque cardíaco, mas o timing e as edições misteriosas levantam dúvidas legítimas.
O filme foi censurado?
Os 24 minutos removidos nunca foram divulgados, e a Warner Bros. nunca explicou o motivo em detalhes.
Bohemian Grove é real?
Sim. O local existe e realiza encontros anuais de grandes nomes da política e da economia. O conteúdo exato desses rituais, no entanto, permanece sigiloso.
Conclusão: o preço da verdade
Stanley Kubrick pode ter sido apenas um artista obcecado pela perfeição — ou o homem que ousou olhar de frente para as sombras do poder.
De Olhos Bem Fechados segue sendo uma obra que desafia a percepção: quem está realmente acordado… e quem ainda dorme?
Talvez essa seja a mensagem oculta que o diretor deixou: abrir os olhos tem um preço — e nem todos estão dispostos a pagá-lo.
Gostou deste mergulho nas sombras de Hollywood?
Então l eia também o artigo "Os Illuminati: Sua origem e atuação nos dias de hoje", além do meu livro “Protocolo Tesla”, onde exploro as teorias sobre uma Elite Global que daria as cartas para o controle das massas e do mundo, em um thriller de ficção científica que irá te deixar na ponta da cadeira.






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